Eu sempre fui muito atrapalhada, me embolo, tropeço, me esqueço, faço tudo do avesso. Falo o que não deveria, por que não falo o que eu queria, por que me embaraço e me atropelo e erro, e me expresso errado, e faço tudo errado.
E eu sempre falo demais, e sempre penso demais e sempre faço demais, e sou assim, nunca chego onde quero, por que me desespero e simplesmente não sei o que fazer.
Se ele ama e se apaixona todos os dias, por todos os tipos de mulheres diferentes, eu amo e me apaixono todos os dias, apenas por ele.
Pareço tola, pareço piegas, mas não é bem assim.
E eu ainda e sem querer, me apaixonarei um tanto mais, quanto for necessário, mesmo longe, mesmo distante de mais pra saber, e sem saber.
Se eu pudesse falar, mas eu não falo, e quem disse que não posso?
Se eu pudesse arriscar, mas não arrisco, e quem disse que eu não posso?
Tentei colocar isso em uma canção, mas não consegui, não me pergunte por que.
A única coisa que sei é que me apaixono tanto, por que é a única pessoa que me permite ser eu mesma, ser quem eu realmente sou, louca talvez, mas carinhosa também, e sonhadora.
Ao menos aqui eu posso sonhar, e tentar acreditar, naquilo que nem eu acredito. Aqui eu posso acreditar que sim, que o melhor beijo não seja apenas eu que sinta, que aquela sensação, não seja apenas eu que sinta, ou que sei lá.... sei lá.
Tentei me esconder, por trás de tanta gente, tive medo, tenho medo. Deixa pra lá.
É que é tão bom não sentir cobranças e poder ser quem você é de verdade.
É bom chorar de saudade, é bom sentir felicidade, é bom sonhar.
Sei lá, sei lá.
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